sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Texto de abertura programa #8
O que busca a militância LGBT- 1
Em primeiro lugar respeito. Respeito a individualidade de cada um, a sua vontade e a sua natureza, respeito ao outro ser quem é, e assim como todos, poderem estar em qualquer lugar sem constrangimento, sem coação. A palavra respeito tem toda a força da luta dos homossexuais e de toda a minoria que busca a visibilidade para quebrar a segregação, ou qualquer forma de preconceito.
Freud disse que o pensamento coletivo atravessa as gerações, é hereditário, foi construído no passado e se enraíza culturalmente no povo, ou seja, gera o instintivo repúdio a tudo que foge ao “conceito” da maioria, ao que ficou estabelecido ao longo de anos no inconsciente coletivo e que foi normatizado implicitamente como sendo o comportamento aceito pela sociedade.
O preconceito embrutece e cria a ilusão de superioridade, ignora as próprias leis do estado. O preconceituoso é um criminoso em potencial. Os homossexuais hoje lutam principalmente pelo respeito social. Queremos ser ouvidos, pagamos nossos impostos e exigimos respeito. A massa social absorve o individual, cria estereótipos e normaliza o desrespeito, marginalizando o diferente. E quando falamos de diversidade sexual, sempre desabamos na problemática religiosa que, mais que qualquer outra instituição social, se autodenomina dona da verdade, e na superioridade da qual se investe, se autoriza ao desrespeito, ao preconceito e a exclusão. Sem capacidade auto-critica, se investe na toga de juízes e, acima da lei, reivindicam o direito ao desrespeito e a intolerância, reforçando no inconsciente coletivo a luta desigual contra as minorias.
O pensamento social vai sendo reconstruindo a partir da quebra dos estigmas, do reconhecimento dos direitos e da igualdade. Mesmo sendo minoria os estigmatizados fazem parte do todo social e tem os mesmo deveres e portanto os mesmos direitos, reconhecer isso é respeitar o cidadão no todo. O primeiro ponto a ser tocado nessa reflexão da luta da militância gay é a busca pelo respeito, uma palavra desgastada pela política que vai sendo resgatada na nova construção desse pensamento coletivo. Foi assim com o movimento feminista e com a 3ª idade, está sendo assim com os negros, e será assim com a população LGBT. Essa nova consciência erguerá novos altares e o respeito de um pelo outro, ignorando as diferenças nos igualará na construção de um novo tempo.
Em primeiro lugar respeito. Respeito a individualidade de cada um, a sua vontade e a sua natureza, respeito ao outro ser quem é, e assim como todos, poderem estar em qualquer lugar sem constrangimento, sem coação. A palavra respeito tem toda a força da luta dos homossexuais e de toda a minoria que busca a visibilidade para quebrar a segregação, ou qualquer forma de preconceito.
Freud disse que o pensamento coletivo atravessa as gerações, é hereditário, foi construído no passado e se enraíza culturalmente no povo, ou seja, gera o instintivo repúdio a tudo que foge ao “conceito” da maioria, ao que ficou estabelecido ao longo de anos no inconsciente coletivo e que foi normatizado implicitamente como sendo o comportamento aceito pela sociedade.
O preconceito embrutece e cria a ilusão de superioridade, ignora as próprias leis do estado. O preconceituoso é um criminoso em potencial. Os homossexuais hoje lutam principalmente pelo respeito social. Queremos ser ouvidos, pagamos nossos impostos e exigimos respeito. A massa social absorve o individual, cria estereótipos e normaliza o desrespeito, marginalizando o diferente. E quando falamos de diversidade sexual, sempre desabamos na problemática religiosa que, mais que qualquer outra instituição social, se autodenomina dona da verdade, e na superioridade da qual se investe, se autoriza ao desrespeito, ao preconceito e a exclusão. Sem capacidade auto-critica, se investe na toga de juízes e, acima da lei, reivindicam o direito ao desrespeito e a intolerância, reforçando no inconsciente coletivo a luta desigual contra as minorias.
O pensamento social vai sendo reconstruindo a partir da quebra dos estigmas, do reconhecimento dos direitos e da igualdade. Mesmo sendo minoria os estigmatizados fazem parte do todo social e tem os mesmo deveres e portanto os mesmos direitos, reconhecer isso é respeitar o cidadão no todo. O primeiro ponto a ser tocado nessa reflexão da luta da militância gay é a busca pelo respeito, uma palavra desgastada pela política que vai sendo resgatada na nova construção desse pensamento coletivo. Foi assim com o movimento feminista e com a 3ª idade, está sendo assim com os negros, e será assim com a população LGBT. Essa nova consciência erguerá novos altares e o respeito de um pelo outro, ignorando as diferenças nos igualará na construção de um novo tempo.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Texto de abertura programa #5
No que se baseia a violência homofobica?
Primeiro em conceitos ultrapassados que tratavam a homossexualidade como homossexualismo, como doença e, portanto, passível de tentativa de cura, todos consideravam o homossexual incapaz de pertencer ao convívio social, surgindo como autodefesa os gays caricatos, que bem ou mal acabavam sendo aceitos como anomalia divertida e viravam personagens de piadas grotescas ou, se disfarçavam na capa da heterossexualidade se casavam e construíam famílias, se frustrando e, aí sim, adoecendo, e desenvolvendo estratégias para suas escapadinhas que muitas vezes não davam certo: ou eram descobertos, ou viviam vida dupla mantendo um relacionamento gay secreto, ou se arriscavam nas mãos dos michês sofrendo agressões, chantagens e contraindo doenças que levavam para o leito conjugal.
Outra situação são dos discursos religiosos que impõem ao homossexual o pecado, a impureza e o castigo divino, revestidos de uma dourada capa de piedade prometem a fantasiosa cura nas lavagens celebrais e na negação de ser quem ele é. Passa também pela religião a educação, que na formação intelectual dos jovens, desenvolve o preconceito, instiga o bullying e oprime a criança que mesmo antes de assumir a sua sexualidade, homossexual ou não, percebendo o perigo, ou parte para a guerra e se assume de maneira agressiva ou se tranca no “armário” e cria mascaras, ficando presa a conceitos contrários a si mesmo. Muitos se tornam violentos criminosos homofóbicos ou fanáticos religiosos.
A homofobia passa então, do conceito de medo, para a agressão física e moral, com base quase sempre nos dogmas de religiões fundamentalistas que desafiam a laicidade do país usando a política para manter a opressão, sem se importar com os meios a serem usados sejam pressões ou chantagens, promovendo a deseducação e o desrespeito humano .
É justamente pela educação que vamos conseguir os melhores resultados no campo dos direitos humanos, projetos com “escola sem homofobia” do governo federal, que sofreu recentemente um ataque homofobico com a pressão para que a presidente Dilma suspendesse o kit contra a homofobia, que inclusive havia sido aprovado com louvor pela UNESCO, e os vários projetos desenvolvidos aqui pela UFES, que visam inclusive a preparação de professores para que saibam lidar com a diversidade sexual em sala de aula. Mas isso ainda é muito pouco, o fim da homofobia está na educação que está atrelada a política e a nossa arma é o voto. PENSE NISSO!
Primeiro em conceitos ultrapassados que tratavam a homossexualidade como homossexualismo, como doença e, portanto, passível de tentativa de cura, todos consideravam o homossexual incapaz de pertencer ao convívio social, surgindo como autodefesa os gays caricatos, que bem ou mal acabavam sendo aceitos como anomalia divertida e viravam personagens de piadas grotescas ou, se disfarçavam na capa da heterossexualidade se casavam e construíam famílias, se frustrando e, aí sim, adoecendo, e desenvolvendo estratégias para suas escapadinhas que muitas vezes não davam certo: ou eram descobertos, ou viviam vida dupla mantendo um relacionamento gay secreto, ou se arriscavam nas mãos dos michês sofrendo agressões, chantagens e contraindo doenças que levavam para o leito conjugal.
Outra situação são dos discursos religiosos que impõem ao homossexual o pecado, a impureza e o castigo divino, revestidos de uma dourada capa de piedade prometem a fantasiosa cura nas lavagens celebrais e na negação de ser quem ele é. Passa também pela religião a educação, que na formação intelectual dos jovens, desenvolve o preconceito, instiga o bullying e oprime a criança que mesmo antes de assumir a sua sexualidade, homossexual ou não, percebendo o perigo, ou parte para a guerra e se assume de maneira agressiva ou se tranca no “armário” e cria mascaras, ficando presa a conceitos contrários a si mesmo. Muitos se tornam violentos criminosos homofóbicos ou fanáticos religiosos.
A homofobia passa então, do conceito de medo, para a agressão física e moral, com base quase sempre nos dogmas de religiões fundamentalistas que desafiam a laicidade do país usando a política para manter a opressão, sem se importar com os meios a serem usados sejam pressões ou chantagens, promovendo a deseducação e o desrespeito humano .
É justamente pela educação que vamos conseguir os melhores resultados no campo dos direitos humanos, projetos com “escola sem homofobia” do governo federal, que sofreu recentemente um ataque homofobico com a pressão para que a presidente Dilma suspendesse o kit contra a homofobia, que inclusive havia sido aprovado com louvor pela UNESCO, e os vários projetos desenvolvidos aqui pela UFES, que visam inclusive a preparação de professores para que saibam lidar com a diversidade sexual em sala de aula. Mas isso ainda é muito pouco, o fim da homofobia está na educação que está atrelada a política e a nossa arma é o voto. PENSE NISSO!
Texto de abertura do programa #6
Com a proclamação da república em 1889, o Brasil se tornou um estado laico, o que quer dizer que não existe uma religião oficial do estado e todos estão livres para manifestarem as suas creças, mesmo ser ateus. Mas os católicos sempre se mantiveram na tentativa de domínio, o que gerou uma forte opressão aos chamados protestantes e adeptos das religiões afro-brasileiras como a Umbanda e o Candonblé, ao mesmo tempo que coagiram parlamentares aos dogmas da fé. Leis que beneficiaram as mulheres, a lei do divorcio e ainda hoje leis de uso de células tronco ou mesmo de liberdade de expressão esbarram nos códigos canonicos e no moralismo religioso.
Curiosamente os evangélicos que sofreram desde Lutero com a opressão católica, hoje se embriagaram no poder e se tornaram ferozes preconceituosos e opressores, se diferenciando em pouco ou nada do mais tenso periodo fundamentalista católico: a inquisição, pois certamente se pudessem também ergueriam foguerias em praças públicas.
A bancada evangélica no congresso, principalmente no senado, tenta ser maioria para dominar a democracia, e esquece que na democracia os direitos das minorias são resguardados e protegidos, para não sofrerem a opressão do poder. Entra aí o Supremo Tribunal Federal, defensor da constituição e da democracia, portanto das minorias, que na interpretação da carta-magna toma decisões para suprir a ausência de legislação específica. Foi assim o reconhecimento dos direitos civis aos casais homoafetivos e deverá ser assim diante do entrave ante a crimanilização da homofobia, onde de maneira até fantasiosa a bancada evangélica argumanta a demonização (?) da PL122/06.
Chega de perseguições e mortes, somos cidadãos, pagamos nossos impostos, os salários desses parlamentares. Exigimos o respeito e a proteção legal que a democracia concede às minorias. Aguardamos, novamente, o posicionamento do STF.
Curiosamente os evangélicos que sofreram desde Lutero com a opressão católica, hoje se embriagaram no poder e se tornaram ferozes preconceituosos e opressores, se diferenciando em pouco ou nada do mais tenso periodo fundamentalista católico: a inquisição, pois certamente se pudessem também ergueriam foguerias em praças públicas.
A bancada evangélica no congresso, principalmente no senado, tenta ser maioria para dominar a democracia, e esquece que na democracia os direitos das minorias são resguardados e protegidos, para não sofrerem a opressão do poder. Entra aí o Supremo Tribunal Federal, defensor da constituição e da democracia, portanto das minorias, que na interpretação da carta-magna toma decisões para suprir a ausência de legislação específica. Foi assim o reconhecimento dos direitos civis aos casais homoafetivos e deverá ser assim diante do entrave ante a crimanilização da homofobia, onde de maneira até fantasiosa a bancada evangélica argumanta a demonização (?) da PL122/06.
Chega de perseguições e mortes, somos cidadãos, pagamos nossos impostos, os salários desses parlamentares. Exigimos o respeito e a proteção legal que a democracia concede às minorias. Aguardamos, novamente, o posicionamento do STF.
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